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Revista Alma
Divaldo Franco e seu encontro com Sai Baba

DIVALDO, SAI BABA E O CORAÇÃO

 

Dizem que Jesus viveu na Índia. Se é verdade, não há provas. Quem esteve lá, com toda certeza, foi o médium baiano Divaldo Franco.  A estadia foi entre janeiro e fevereiro de 1991 e seu relato é um dos mais interessantes envolvendo o encontro entre dois líderes  – e paranormais – de tradições religiosas diferentes.

 

Divaldo Franco e o coração

 

O começo da história não é muito bom. Como se sabe, Divaldo desenvolveu uma cardiopatia ao final dos anos 80 e quase teve morte clínica em 1990, após uma parada cardíaca. Os médicos lhe deram poucos meses de vida e as crises de angina se tornaram frequentes. Durante uma delas, o médium seguiu o conselho de um dos pioneiros da Yoga no Brasil e seu grande amigo, o saudoso professor Hermógenes. Concentrando-se, Divaldo pediu ajuda mentalmente a Sai Baba, de quem Hermógenes era devoto. O baiano estava em seu quarto na Mansão do Caminho, em Salvador, onde mantém a obra social que atende a três mil crianças e jovens carentes, e imagine sua surpresa ao abrir os olhos e ver o indiano de pele escura e manto alaranjado a lhe sorrir? Segundo Divaldo, Sai Baba o saudou com a mão direita e ele simplesmente adormeceu, tendo uma melhora extraordinária nos dias seguintes.

 

Passagem para a Índia

 

Como nada é coincidência, tempo depois Divaldo Franco foi convidado a integrar uma excursão à Índia. Organizada pelo amigo Hermógenes, o roteiro passava por templos e lugares sagrados do budismo e do hinduísmo, incluindo o ashram (templo) de Sai Baba, considerado um santo por muitos em seu país e também fora dele.

 

Foram 30 dias intensos, marcados por fenômenos mediúnicos e paranormais. Ao longo da viagem, Divaldo psicografou, em quartos de hotel, seu terceiro livro assinado por Rabindranath Tagore, o maior escritor indiano, morto em 1941. Biógrafa do médium, a jornalista Ana Landi narra, em “Divaldo Franco – A trajetória de um dos maiores médiuns de todos os tempos”, o emocionante encontro de Divaldo com um jovem indiano de sete anos, Tamil, que o médium reconheceu como um filho de outra vida e com quem se corresponde até hoje.

 

Sathya Sai Baba e seu gesto típico.

A viagem de Divaldo e Hermógenes à Índia daria um livro. São vários os relatos impressionantes. No primeiro encontro com Sai Baba, o médium afirma que uma luz antecipou a aproximação do indiano, como já lhe acontecera outras vezes na presença de Chico Xavier. “Quando Sai Baba se aproximou, eu me curvei e lhe toquei os pés”, conta Divaldo, emocionado ao se referir a uma das mais altas reverências do hinduísmo, adotada por ele espontânea e respeitosamente.

Divaldo presenciou fenômenos de efeitos físicos produzidos por Sai Baba nos 15 dias em que ficou no ashram e conheceu de perto sua obra social e sua proposta pedagógica, que o inspiraram fortemente. No último encontro dos dois, às vésperas de partir, Sai Baba mostrou que se recordava da visita ao médium, em Salvador.

 

“E o coração?”, perguntou a Divaldo com um sorriso que foi correspondido. “Como está?”

 

Divaldo tinha 64 anos. Hoje tem 90, recém completados, e é um dos corações mais amados e admirados em nosso país e também fora dele. Não por ser líder de uma religião, mas por falar, assim como Sai Baba, a linguagem universal do amor.

 


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[ Gustavo São Thiago ] Editor

Editor e publisher da Revista Alma, Gustavo São Thiago trabalhou na grande em imprensa de São Paulo e do Rio de Janeiro, especialmente na área de cultura. Estudioso autodidata das religiões, o jornalista finaliza sua primeira obra de ficção, o romance “Impermanência”, e medita diariamente.

 









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